quarta-feira, 24 de novembro de 2010

Tudo ou nada

Mais um ano que chega ao fim. Crianças fazem cartas ao Papai Noel, alguns trabalhadores sonham com seus 13º, adolecentes esperam a virada do ano para beber um gole de champanhe. Mesma coisa todos os anos, de fato, algo muito monótono. Mas sempre existem as exceções.
 O Campeonato Brasileiro é considerado o campeonato de futebol mais difícil do mundo. Cada ano clubes diferentes lutam pela glória. Esse ano não foge a regra: o Fluminense escapou da Segundona por pouco, o Corinthians ganhou a Copa do Brasil e esqueceu o Brasileirão e o Cruzeiro conseguiu uma vaga na Libertadores. Onde estão os finais monótonos nesse futebol imprevisível?
Três times. Três pontos. Somente dois jogos para trocar a conclusão da história. Quem fará a diferença? Líder, o Fluminense pega o Palmeiras desinteressado e que talvez facilite com a disculpa de estar jogando a Sulamericana. O Guarani, se não estiver rebaixado, poderá incomodar o tricolor. O Timão vai ter que dar tudo, assim como Cruzeiro, e secar muito o Flu. O Timão pega outro desinteressado, Vasco, e na última rodada pega o Goiás já rebaixado. O Cruzeiro terá os jogos mais complicados: pega o Flamengo, desesperado para não cair na foice da Segundona e o Palmeiras na última rodada.
Mas neste futebol imprevísivel, os matemáticos tentam encontrar uma lógica que talvez não exista. Por isso, agora é tudo ou nada. A glória é reservada à poucos, ou somente um.

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